14 jan, 2019 - Joana Gonçalves, Rui Barros e Rodrigo Machado (grafismo)
É o tudo ou nada para o plano para o Brexit de Theresa May. Depois de uma votação adiada por falta de apoio parlamentar, a primeira-ministra britânica tenta, de novo, fazer com que o seu acordo com a União Europeia passe no crivo do parlamento.
Mas o que pode de facto acontecer? Um segundo referendo? A queda de May? Explore os cenários possíveis.
Dois anos, seis meses e oito dias depois do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, o Parlamento britânico é chamado a votar o acordo de retirada alcançado entre o Governo e Bruxelas.
A votação acontece depois das nuvens de um chumbo terem pairado sobre o Reino Unido, o que obrigou o adiamento da votação para esta terça-feira. Theresa May, a protagonista deste jogo, vai enfrentar uma oposição feroz, preparada para usar todas as armas.
A primeira pergunta que se impõe é:
May ganhou, mas depois do confronto com o Parlamento tem de enfrentar quase 33 milhões de britânicos insatisfeitos o desfecho da votação.
Para além dos 47% que dizem ser contra o Brexit, há ainda uma percentagem significativa de britânicos que garante não se rever nos termos do acordo aprovado. Esta pode ser uma oportunidade para a oposição angariar apoiantes e deixar May, de novo, na corda bamba.
May consegue uma grande vitória política, evita confrontos internos e conquista o respeito da comunidade internacional.
No dia 29 de Março, o Reino Unido deixa oficialmente a União Europeia, de acordo com os termos que a primeira-ministra britânica negociou com a Europa dos 27.
Em junho de 2016, o Reino Unido escolheu abandonar a União Europeia, mas as últimas sondagens revelam que o número de britânicos que optaria por permanecer na União Europeia, caso se repetisse o referendo, é superior àquele que apresentaria um voto favorável ao Brexit.
A estes britânicos insatisfeitos somam-se aqueles favoráveis à retirada do Reino Unido, mas que não concordam com o modelo do acordo proposto por May, já aprovado. O cenário é perigoso para a primeira-ministra britânica.
O jogo político recomeçou. A oposição rejeita responsabilidades, apesar de ter aprovado o acordo. Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, tece duras críticas à primeira-ministra britânica e o Parlamento assume uma clara posição desfavorável à manutenção de May no poder.
Jeremy Corbyn não está pronto para avançar com uma moção de censura e pôr um ponto final na troca de acusações. Um bom herói precisa de um vilão à altura.
A primeira-ministra britânica reforça, assim, a liderança e, no dia 29 de Março, o Reino Unido deixa oficialmente a União Europeia, de acordo com os termos negociados com a Europa dos 27.
Inesperadamente, a oposição assume responsabilidade na aprovação do acordo e garante que prevaleceu a melhor escolha política para o país. Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, rejeita as críticas dos britânicos em protesto e assegura que não há volta a dar.
No dia 29 de março, o Reino Unido abandona oficialmente a União Europeia, de acordo com os termos que a primeira-ministra britânica negociou com a Europa dos 27.
Desafio completo. Depois de muito esforço, May assegura a liderança e, no dia 29 de Março, o Reino Unido deixa oficialmente a União Europeia, de acordo com os termos que a primeira-ministra britânica negociou com a Europa dos 27.
A primeira-ministra britânica alcançou o cenário mais improvável: um acordo aprovado com resgate de popularidade.
Um movimento arriscado. Os eleitores foram apanhados de surpresa com esta jogada. Se a inesperada amizade de Corbyn com May conquistou apoiantes do bloco central, não há dúvida que afastou os eleitores mais à esquerda.
Jeremy Corbyn terá de ponderar muito bem antes de lançar novamente os dados. Neste jogo, o líder do Partido Trabalhista conquistou o lugar de protagonista, mas sairá como herói ou vilão?
O Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou, a 10 de dezembro, que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. Um cenário que só avança com aprovação do Parlamento, antes da entrada em vigor do acordo de retirada, a 29 de março de 2019.
Depois da aprovação de um acordo insatisfatório, o povo britânico apela à execução desta possibilidade. Esgotaram-se as cartas.
Um desfecho inédito. O resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, fica sem efeito. Depois de dois anos de avanços e retrocessos, divisões internas e conflitos externos, tudo termina como começou.
A luta de May chega ao fim, sem acordo, sem Brexit, mas com cerca de 33 milhões de britânicos em festa.
O povo britânico recorre ao último recurso, depois de aprovado o acordo de retirada da União Europeia. Pede a revogação do “artigo 50”, mas vê chumbado o requerimento.
Esgotaram-se as cartas. Theresa May garantiu o acordo e o Reino Unido abandona a União Europeia, no dia 29 de Março, contra a vontade de 33 milhões de britânicos.
A ameaça ganha forma. Jeremy Corbyn sente-se confiante. O Partido Trabalhista avança com uma moção de censura a Theresa May.
É necessária uma maioria para que o Executivo de May seja destituído e os trabalhistas possam tentar formar governo.
Os votos contra o Executivo de May foram suficientes para destituir a primeira-ministra britânica. Jeremy Corbyn terá agora que garantir uma maioria de assentos parlamentares para formar o seu próprio governo.
Tem 14 dias para provar que consegue. O tempo começou a contar.
O Reino Unido tem um novo líder. Jeremy Corbyn conseguiu garantir uma maioria de assentos parlamentares para o Partido Trabalhista.
May abandona, assim, o executivo britânico e o Reino Unido deixa oficialmente a União Europeia, no dia 29 de março, de acordo com os termos negociados entre a primeira-ministra cessante e Bruxelas.
Os 14 dias não foram suficientes. Corbyn não garantiu uma maioria de assentos parlamentares e May já abandonou o poder.
O Reino Unido terá de enfrentar eleições gerais antecipadas.
A tentativa falhou. May continua no poder, com uma liderança reforçada. Theresa May garantiu o acordo e o Reino Unido abandona a União Europeia, no dia 29 de Março, contra a vontade de 33 milhões de britânicos.
É o cenário mais provável. No parlamento britânico, os que sonham com um novo acordo e os que estão contra a saída do Reino Unido da União Europeia formam uma coligação negativa e não se espera que May a consiga derrotar.
Como ficou definido, a primeira-ministra britânica avança um Plano B. Será que este convence a maioria parlamentar?
Para surpresa de todos, o Plano B é aprovado. Theresa May é coroada rainha das negociações e o Brexit avança nos termos do novo acordo.
No dia 29 de março, o Reino Unido abandona a União Europeia e May garante a liderança do governo britânico. Um desfecho demasiado fácil.
Um desfecho previsível.
Theresa May falha a aprovação do seu acordo do Brexit, mas mostra que ainda tem uma grande parte da Câmara dos Comuns do seu lado. May pode ser obrigada a renegociar em Bruxelas um acordo que convença alguns deputados ou a pedir a Bruxelas que lhe dê mais tempo.
O jogo das negociações recomeça. A União Europeia garantiu que este seria o melhor acordo possível, mas, não tendo alcançado aprovação parlamentar, May volta à mesa de negociações com os 27 para tentar apresentar uma proposta capaz de satisfazer o parlamento. Qual será a resposta da Europa?
Há um novo acordo, desta vez à medida do Reino Unido. Theresa May está confiante de que o acordo vai conquistar os deputados mais críticos. O Brexit avança nos termos definidos pelo Reino Unido.
No dia 29 de março, a Europa perde um aliado.
De um lado um parlamento que quer mais, do outro um bloco de 27 países que não muda uma linha daquilo que foi negociado ao longo dos últimos meses. Só há um caminho:
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias, o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
A menos de dois meses da entrada em vigor do "artigo 50", que estabelece a saída oficial do Reino Unido do bloco europeu, o parlamento britânico decide pedir mais tempo para negociar os termos da retirada. A suspensão do período de negociação de dois anos precisa de aprovação dos 27.
A União Europeia ficou convencida e cedeu à proposta. May terá agora de convocar um novo referendo. O jogo repete-se. Será que o resultado também?
Parece que sim. Brexit vence mais uma vez e a vontade dos britânicos é inequívoca. É preciso sair. E o jogo recomeça.
O vaivém de propostas e contrapropostas parece ter aborrecido os britânicos. Dada a segunda oportunidade, optaram por ficar. Em dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. É esse o caminho a seguir.
Os votos contra o Executivo de May foram suficientes para destituir a primeira-ministra britânica. Jeremy Corbyn terá agora que garantir uma maioria de assentos parlamentares para formar o seu próprio governo e segurar o leme das negociações com a União Europeia.
Tem 14 dias para provar que consegue. O tempo está a contar.
Depender do "sim" dos 27 países do bloco europeu não é uma posição confortável. O Reino Unido está perante um cenário altamente incerto. Qual será a resposta de Bruxelas?
A proposta de May foi eficaz e convenceu os 27 Estados-membro. A primeira-ministra britânica regressa ao Reino Unido com um acordo satisfatório para as duas partes.
No dia 29 de março, o Reino Unido abandona o União Europeia, nos termos acordados no segundo encontro. Uma vitória inesperada.
As condições apresentadas por Theresa May não convenceram o bloco europeu. O novo acordo foi rejeitado e a primeira-ministra britânica volta ao Reino Unido de mãos a abanar. Restam duas opções.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias, o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
O Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou, no dia 10 de dezembro, que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. Um cenário que só avança com aprovação do Parlamento, antes da entrada em vigor do acordo de retirada, a 29 de março de 2019.
Depois da rejeição do novo acordo, o povo britânico apela à execução desta possibilidade. Esgotaram-se as cartas.
Um desfecho inédito. O resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, fica sem efeito. Depois de dois anos de avanços e retrocessos, divisões internas e conflitos externos, tudo termina como começou.
A luta de May chega ao fim, sem acordo, sem brexit, mas com cerca de 33 milhões de britânicos em festa.
O povo britânico recorre ao último recurso, depois de rejeitados dois acordos de retirada da União Europeia. Pede a revogação do “artigo 50”, mas vê chumbado o requerimento.
Esgotaram-se as cartas. Theresa May não assegurou nenhuma garantia e o Reino Unido abandona a União Europeia sem acordo.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
Os países europeus já disseram que este era o melhor acordo possível, pelo que é muito pouco provável que aceitem adiar a data do Brexit para fazer mais concessões.
As condições apresentadas por Theresa May não convenceram o bloco. A primeira-ministra britânica volta ao Reino Unido de mãos a abanar. Restam duas opções.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
O Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou, no dia 10 de dezembro, que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. Um cenário que só avança com aprovação do Parlamento, antes da entrada em vigor do acordo de retirada, a 29 de março de 2019.
Depois do fracasso da renegociação, o povo britânico apela à execução desta possibilidade.
Um desfecho inédito. O resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, fica sem efeito. Depois de dois anos de avanços e retrocessos, divisões internas e conflitos externos, tudo termina como começou.
A luta de May chega ao fim, sem acordo, sem brexit, mas com cerca de 33 milhões de britânicos em festa.
O povo britânico recorre ao último recurso, depois de assistir ao falhanço da renegociação com a União Europeia. Pede a revogação do “artigo 50”, mas vê chumbado o requerimento.
Esgotaram-se as cartas. Theresa May não assegurou nenhuma garantia e o Reino Unido abandona a União Europeia sem acordo.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
É o pior cenário possível e aquele que May mais queria evitar. O acordo que foi negociado à vírgula com os 27 cai por terra e o resultado mostra que o Governo não tem o apoio do parlamento.
Várias vezes se disse na Câmara dos Comuns que “Brexit significa Brexit”, mas com uma derrota tão grande daquele que era, segundo May, o único acordo possível, o parlamento é obrigado a repensar e decide ouvir novamente o povo britânico.
A ameaça ganha forma e Jeremy Corbyn sente-se confiante. O Partido Trabalhista avança com uma moção de censura a Theresa May.
É necessária uma maioria parlamentar para que o Executivo de May seja destituído e os trabalhistas possam tentar formar governo.
Os votos contra o Executivo de May foram suficientes para destituir a primeira-ministra britânica. Jeremy Corbyn terá agora que garantir uma maioria de assentos parlamentares para formar o seu próprio governo e segurar o leme das negociações com a União Europeia.
Tem 14 dias para provar que consegue. O tempo está a contar.
O Reino Unido tem um novo líder. Jeremy Corbyn conseguiu garantir uma maioria de assentos parlamentares para o Partido Trabalhista.
May abandona, assim, o Executivo britânico. Corbyn tem menos de dois meses para garantir um acordo com Bruxelas, que seja aprovado pela maioria parlamentar. Será que vai sair-se melhor do que a antecessora?
Os 14 dias não foram suficientes. Corbyn não garantiu uma maioria de assentos parlamentares e May já abandonou o poder.
O Reino Unido terá de enfrentar eleições gerais antecipadas.
A líder britânica tem deixado claro que não tenciona promover um regresso às urnas, porque "não é do interesse nacional".
A tentativa falhou. May continua no poder e terá agora de retomar as negociações com a União Europeia. A primeira proposta foi rejeitada e para ser bem sucedida nesta segunda tentativa a primeira-ministra britânica não deverá poupar esforços.
O novo acordo com a União Europeia tem de ser aprovado antes do dia 29 de Março, data da retirada. O tempo está a contar.
O Partido Conservador de May dá início a um processo formal para expulsar a própria líder. Se um mínimo de 48 dos 315 deputados conservadores entregar cartas nesse sentido ao chefe da chamada "comissão 1922", o partido sujeitará o Governo a uma moção de confiança.
Os votos contra o Executivo de May foram suficientes para destituir a primeira-ministra britânica. O Partido Conservador terá agora de eleger internamente um(a) sucessor(a) de Theresa May, que ficará encarregue de governar o país e liderar a nova ronda de negociações com a União Europeia.
Theresa May conseguiu escapar à destituição, mas a liderança do governo está cada vez mais fragilizada. Em mãos tem ainda a pasta negocial do Brexit e 42 dias para alcançar um acordo com a União Europeia. Os conflitos internos são agora claros perante a oposição, que vê neste cenário uma oportunidade para tentar um último golpe.
A ameaça ganha forma. Jeremy Corbyn sente-se confiante. O Partido Trabalhista avança com uma moção de censura a Theresa May.
É necessária uma maioria para que o Executivo de May seja destituído e os trabalhistas possam tentar formar o seu próprio governo.
A tentativa falhou. Theresa May continua no poder, com uma liderança reforçada. Tem menos de dois meses para garantir um novo acordo com a União Europeia, capaz de passar no crivo parlamentar, ou o Reino Unido abandona o bloco dos 27 sem qualquer garantia.
Os votos contra o Executivo de May foram suficientes para destituir a primeira-ministra britânica. Jeremy Corbyn terá agora que garantir uma maioria de assentos parlamentares para formar governo.
Tem 14 dias para provar que consegue. O tempo está a contar.
O Reino Unido tem agora um novo líder. Jeremy Corbyn conseguiu garantir uma maioria de assentos parlamentares para o Partido Trabalhista.
May abandona, assim, o Executivo britânico. Corbyn tem menos de dois meses para garantir um acordo com Bruxelas, que seja aprovado pela maioria parlamentar. Será que se vai sair melhor que a antecessora?
Os 14 dias não foram suficientes. Corbyn não garantiu uma maioria de assentos parlamentares e May já abandonou o poder.
O Reino Unido terá de enfrentar eleições gerais antecipadas.
A menos de dois meses da entrada em vigor do "artigo 50", que estabelece a saída oficial do Reino Unido do bloco europeu, o parlamento britânico decide pedir mais tempo para negociar os termos da retirada. A suspensão do período de negociação de dois anos precisa de aprovação dos 27.
Os países europeus já disseram que este era o melhor acordo possível, pelo que é muito pouco provável que aceitem adiar a data do Brexit para fazer mais concessões.
As condições apresentadas por Theresa May não convenceram o bloco. A primeira-ministra britânica volta ao Reino Unido de mãos a abanar. Restam duas opções.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
O Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou, no dia 10 de dezembro, que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. Um cenário que só avança com aprovação do Parlamento, antes da entrada em vigor do acordo de retirada, a 29 de março de 2019.
Depois do fracasso da renegociação, o povo britânico apela à execução desta possibilidade.
O povo britânico recorre ao último recurso, depois de assistir ao falhanço da renegociação com a União Europeia. Pede a revogação do “artigo 50”, mas vê chumbado o requerimento.
Esgotaram-se as cartas. Theresa May não assegurou nenhuma garantia e o Reino Unido abandona a União Europeia sem acordo.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
Um desfecho inédito. O resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, fica sem efeito. Depois de dois anos de avanços e retrocessos, divisões internas e conflitos externos, tudo termina como começou.
A luta de May chega ao fim, sem acordo, sem brexit, mas com cerca de 33 milhões de britânicos em festa.
Depender do "sim" dos 27 países do bloco europeu não é uma posição confortável. O Reino Unido está perante um cenário altamente incerto. Qual será a resposta de Bruxelas?
A proposta de May foi eficaz e convenceu os 27 Estados-membro. A primeira-ministra britânica regressa agora ao Reino Unido com um acordo satisfatório para as duas partes.
No dia 29 de março o Reino Unido abandona o União Europeia, nos termos acordados no segundo encontro. Uma vitória inesperada.
As condições apresentadas por Theresa May não convenceram o bloco. O novo acordo foi rejeitado e a primeira-ministra britânica volta ao Reino Unido de mãos a abanar. Restam duas opções.
O Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou, no dia 10 de dezembro, que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. Um cenário que só avança com aprovação do Parlamento, antes da entrada em vigor do acordo de retirada, a 29 de março de 2019.
Depois da rejeição do novo acordo, o povo britânico apela à execução desta possibilidade. Esgotaram-se as cartas.
O povo britânico recorre ao último recurso, depois de rejeitados dois acordos de retirada da União Europeia. Pede a revogação do “artigo 50”, mas vê chumbado o requerimento.
Esgotaram-se as cartas. Theresa May não assegurou nenhuma garantia e o Reino Unido abandona a União Europeia sem acordo.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
Um desfecho inédito. O resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, fica sem efeito. Depois de dois anos de avanços e retrocessos, divisões internas e conflitos externos, tudo termina como começou.
A luta de May chega ao fim, sem acordo, sem brexit, mas com cerca de 33 milhões de britânicos em festa.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável
A União Europeia ficou convencida e cedeu à proposta. May terá agora de convocar um novo referendo. O jogo repete-se, mas será que o resultado também?
Parece que sim. Brexit vence mais uma vez e a vontade dos britânicos é inequívoca. É preciso sair. E o jogo recomeça.
O vaivém de propostas e contrapropostas parece ter aborrecido os britânicos. Dada a segunda oportunidade, optaram por ficar. Em dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. É esse o caminho a seguir.
Várias vezes se disse na Câmara dos Comuns que “Brexit significa Brexit”, mas com uma derrota tão grande daquele que era, segundo May, o único acordo possível, o parlamento é obrigado a repensar e decide ouvir novamente o povo britânico.
Theresa May terá agora de convocar um novo referendo. O jogo repete-se, mas será que o resultado também?
Parece que sim. Brexit vence mais uma vez e a vontade dos britânicos é inequívoca. É preciso sair. E o jogo recomeça.
O vaivém de propostas e contrapropostas parece ter aborrecido os britânicos. Dada a segunda oportunidade, optaram por ficar. Em dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça da União Europeia anunciou que o Reino Unido pode revogar unilateralmente a decisão de abandonar a União Europeia. É esse o caminho a seguir, mas para isso o Parlamento terá de aprovar a revogação.
Um desfecho inédito. O resultado do referendo de 23 de junho de 2016, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, fica sem efeito. Depois de dois anos de avanços e retrocessos, divisões internas e conflitos externos, tudo termina como começou.
A luta de May chega ao fim, sem acordo, sem brexit, mas com cerca de 33 milhões de britânicos que não queriam a saída em festa.
O povo britânico recorre ao último recurso, depois manifestar a sua vontade no segundo referendo. Pede a revogação do “artigo 50”, mas vê chumbado o requerimento
Esgotaram-se as cartas. Theresa May garantiu o acordo e o Reino Unido abandona a União Europeia, no dia 29 de Março, contra a vontade de 33 milhões de britânicos.
O Reino Unido opta por abandonar a União Europeia, sem quebrar laços comerciais. Este cenário contraria a visão de May e Corbyn, mas recebe aprovação da maioria dos deputados. A primeira-ministra britânica aceita abandonar os 27 e sujeitar-se às regras e taxas comerciais da União Europeia
Contrariando o discurso político dos últimos meses, Theresa May avança com um Soft Brexit. Um final feliz para a maioria parlamentar e para os milhares de britânicos adeptos desta solução. O Reino Unido junta-se à Noruega, abandona a União Europeia sem deixar de se sujeitar às suas regras comerciais.
Podia ser pior.
A União Europeia cansou-se das constantes indecisões do Reino Unido e opta por uma resposta mais dura. O tabuleiro virou e só resta uma jogada a Theresa May.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordo comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenário de anarquia no Reino Unido é muito provável.
A oposição venceu e May decide passar a "batata quente" aos eleitores. Serão eles que terão de decidir quem deverá liderar o governo e assumir o controlo das negociações com Bruxelas.
O Reino Unido está de novo num impasse e o tempo não para de contar. O país tem 42 dias para conseguir um acordo com a União Europeia, que seja igualmente satisfatório para a o Parlamento britânico.
Um final rápido e muito ao estilo do Parlamento britânico. No centro da batalha, May não conseguiu alcançar um equilíbrio entre as duas partes. A oposição puxa pelo Hard Brexit, a maioria parlamentar quer uma saída mais soft e a União Europeia já delineou um acordo.
Não resta outra opção.
O pior dos cenários. Dentro de 42 dias o Reino Unido abandona o bloco europeu sem acordo. Os britânicos temem o caos. May não foi capaz de assegurar nenhuma garantia, senão a de maior controlo sobre as fronteiras. Não foram estabelecidas regras ou acordos comerciais. O Reino Unido acabou de abdicar do acesso livre ao mercado único e à União Europeia.
Há novos acordos comerciais para assinar e o regresso da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Se o executivo não for ágil, um cenários de anarquia no Reino Unido é muito provável.